A digitalização será uma das tendências logísticas de 2021

Tendências e oportunidades de logística para 2021

18 dez 2020

Quais serão as tendências logísticas para 2021? 2020 foi um ano de tensão no setor de logística por conta do novo coronavírus. Por outro lado, as empresas de bens essenciais (principalmente alimentos, produtos para saúde e medicamentos) tiveram que garantir o fornecimento ininterrupto dos seus produtos num momento de aumento da procura e restrições de todos os tipos. Por outro lado, houve uma explosão na logística do e-commerce porque, durante os meses de confinamento, a internet mostrou-se um canal de compras seguro e eficaz.

Tudo isso contribuiu para acelerar ainda mais a transformação digital da logística. Muitas empresas recorrem à tecnologia e aos armazéns automáticos com o objetivo de simplificar e otimizar as operações e, assim, prestar um serviço mais eficiente aos clientes.

Embora a pandemia tenha provocado uma mudança económica e social, também podemos considerá-la uma oportunidade para as empresas modernizarem a sua logística. Abaixo detalhamos as principais tendências logísticas que acreditamos desempenharão um papel importante em 2021.

5G e a Internet das Coisas (IoT)

O 5G não só serve para navegar mais rápido nos nossos smartphones, mas também pode ser utilizado num armazém para automatizá-lo e dotá-lo de inteligência.

A principal vantagem do 5G é que ele suporta a interligação de um grande número de dispositivos a uma velocidade de até 10 gigabits por segundo, além de baixa latência, o que o torna ideal para recolha e processamento de dados no que se conhece como a IIoT (Internet das Coisas Industrial) e sua evolução, a AIoT (Inteligência Artificial com IoT).

Big data e a importância da análise de dados

A automação impera numa infinidade de instalações de logística e, como resultado, os sensores estão cada vez mais presentes. Com esses dispositivos, as empresas detectam, analisam, medem, processam e avaliam tudo o que acontece nos armazéns.

Inevitavelmente, a logística está destinada ao big data, ou seja, à recolha, processamento e análise de uma grande quantidade de dados. Dessa forma, é possível analisar o desempenho das operações, identificar pontos de melhoria e adotar medidas estratégicas que aumentem a produtividade.

Para analisar todos os dados gerados num armazém e otimizar os processos logísticos, é fundamental contar com um software específico. A Mecalux, por exemplo, possui o Supply Chain Analytics Software, um sistema que converte a grande quantidade de dados de um armazém em informações úteis, como, por exemplo, a relação de pedidos preparados, recibos por hora ou o percentual de ocupação das referências, entre outros KPIs logísticos.

Prioridade na última milha

2020 foi um ano de muitas mudanças no setor de e-commerce: os pedidos online multiplicaram-se e, ao mesmo tempo, o tráfego urbano diminuiu - devido à redução da mobilidade -, o que contribuiu para uma maior fluidez na última milha.

No entanto, a recuperação progressiva da normalidade mostrou que o congestionamento do tráfego continua a ser um problema muito sério (especialmente nas cidades). Além disso, vale acrescentar a dificuldade de limitar o contato físico com o consumidor final para evitar o contágio.

Em 2021, as empresas terão que se esforçar para uma last mile mais rápida e flexível. Uma solução cada vez mais popular são os armazéns de micro-fulfillment, ou seja, pequenas instalações logísticas localizadas em áreas urbanas para aproximar o produto do cliente.

Em 2021, as empresas vão priorizar entregas rápidas e eficientes de pedidos

Inteligência artificial e 'machine learning'

A inteligência artificial e o machine learning estão a afetar a logística. Graças a essas duas tecnologias, as empresas são capazes de prever o comportamento do mercado e antecipar mudanças.

Em 2021, essas duas tecnologias vão continuar a evoluir e as empresas que as utilizam farão a diferença em relação aos seus concorrentes. A razão é que são especialmente úteis para prever tendências de consumo, selecionar as rotas de transporte e viagens mais eficientes, ou ter maior controlo de processos para introduzir melhorias.

Logística verde

A consciência ambiental está cada vez mais difundida entre a população, por isso a logística ambiental ou logística verde é uma tendência.

As empresas preocupam-se em reduzir a poluição do ar, do solo e da água causada por suas atividades logísticas (principalmente transporte). Que medidas pode tomar para respeitar o meio ambiente? Utilizar veículos elétricos, utilizar matérias-primas obtidas em processos sustentáveis, utilizar embalagens biodegradáveis, reaproveitar materiais, promover a reciclagem e poupar energia.

Os armazéns automáticos podem fazer parte de uma estratégia de logística verde. Na verdade, é uma das soluções mais comuns para empresas que pensam em reduzir o consumo de energia e alcançar alto desempenho na sua cadeia de abastecimento.

A razão é que os equipamentos de movimentação automática (transelevadores, transportadores, etc.) contribuem para otimizar o consumo de energia, já que são dotados de motores elétricos de alta eficiência em relação à sua potência mecânica.

Para conseguir uma logística verde, também é necessário aproveitar todos os recursos disponíveis. Os armazéns automáticos otimizam o espaço de construção muito melhor em comparação com os armazéns tradicionais e fornecem uma capacidade de armazenagem muito maior.

Um exemplo prático é o da La Piamontesa, uma das maiores empresas de alimentos da Argentina. A Mecalux construiu para a empresa um armazém autoportante com o sistema Pallet Shuttle (no seu modelo automático) servido por transelevadores. O objectivo era duplo: por um lado, obter a maior capacidade de armazenagem possível (foi conseguido espaço para 2.415 paletes) e, por outro, reduzir o consumo de energia para manter a instalação a uma temperatura controlada constante entre 2 e 4ºC.

Blockchain em logística

O blockchain é uma tecnologia que aumenta a agilidade e segurança na troca de informações. Na logística, serve para facilitar a comunicação entre os diversos agentes que compõem a cadeia de abastecimento e, com isso, eliminar erros.

O blockchain é uma das tendências dos últimos anos e continuará a ser em 2021, pois confiabilidade e transparência com os clientes é uma das prioridades de qualquer empresa.

Veículos autónomos

Veículos autónomos, ou seja, sistemas automáticos de direção que operam por meio de inteligência artificial, são uma realidade. Nos armazéns, é comum ver veículos guiados automatizados (AGV) transportando e movimentando mercadorias, bem como cobots, auxiliando os operadores na suas tarefas. No entanto, as possibilidades são infinitas.

O futuro será marcado pelas melhorias nestes veículos (mais autonomia, agilidade, segurança, etc.) e pela chegada dos drones. Estes podem-se tornar um dos sistemas de transporte do futuro para armazéns e última milha, usados ​​para entregar pedidos aos clientes ou inspecionar e monitorar o status das instalações de logística (até mesmo o inventário anual poderia ser feito com drones).

Os drones podem chegar ao armazém para ajudar no inventário de forma autónoma

Em 2021: saúde e logística

Depois de um ano repleto de mudanças e dificuldades devido à pandemia do coronavírus, 2021 chega carregado de novos desafios e esperanças. A prioridade este ano será a saúde das pessoas e, ao mesmo tempo, conseguir uma logística fluida e flexível, capaz de se adaptar às mudanças.

Não há dúvidas de que o futuro será tecnológico, com sistemas automáticos que garantem a máxima produtividade do armazém. Por isso, o ideal é contar com o aconselhamento e o apoio de uma empresa com uma longa trajetória no desenho e montagem de armazéns automáticos como a Mecalux. Entre em contato para que possamos analisar as possibilidades do seu negócio e informá-lo sobre como melhorar a sua cadeia de abastecimento e enfrentar novos objetivos para o novo ano.

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