Como funciona um armazém automatizado?
Uma dúvida que pode surgir quando falamos de armazéns automatizados é como integrar os diferentes sistemas para que a lógica das operações se desenvolva com fluidez. Depois de conhecer as principais características que definem a armazenagem automática, responderemos às perguntas: Como funciona um armazém automatizado? Quais as operações que podem ser beneficiadas pela automatização?
Em primeiro lugar, na hora de escolher o que automatizar num armazém o principal fator deve ser a sua rentabilidade.
O funcionamento de um armazém automatizado
À primeira vista, devido à sua envergadura e complexidade, o funcionamento dos armazéns automatizados pode parecer ficção científica. No entanto, se analisarmos mais detalhadamente, perceberemos que existe uma lógica simples por trás do uso de sistemas automáticos para armazém. Vejamos como funciona um armazém automatizado partindo das operações que podem ser melhoradas com a automatização:
1. Sistemas que automatizam o transporte de cargas no armazém
A distribuição dos recursos num armazém recai em grande parte nas operações de preparação de pedidos, que podem chegar a representar mais de 60% de seus custos operacionais. Um tempo importante investido no picking é aquele dedicado a localizar e transportar as unidades de carga entre as diferentes áreas do armazém. Esses movimentos ou percursos podem ser automatizados por seções:
-Localizar e extrair as unidades de carga das estantes
Uma das estratégias seguidas por muitos armazéns logísticos diante da limitação de espaço é o aumento da armazenagem verticalizada compacta. Com um esquema de movimentação manual, o manuseio de cargas em altura é complicado e gera riscos no que se refere à segurança para o trabalhador e à mercadoria.
Nesse sentido, os sistemas automáticos são a solução, entre os quais se destacam:
- Os transelevadores automáticos: como funcionam num armazém automatizado? Suprem a função de um empilhador: recolhem a carga de uma extremidade do corredor e é transferida para a localização concreta (e vice-versa). Os movimentos dos transelevadores automáticos podem ser simples ou combinados (aproveitando a transferência da palete para a estante, retiram outra referência). Os transelevadores são capazes de mover paletes de até 1 500 kg em profundidade simples e 1 300 kg em profundidade dupla.
- Os Pallet Shuttle: trata-se de um carro satélite que se desloca ao longo da estrutura da estante para colocar ou retirar paletes. Automatiza o movimento que, de outra forma, seria feito pelo empilhador manual com menor rapidez, precisão e segurança.
- Os sistemas Miniload: replicam o funcionamento dos transelevadores, mas são aplicados ao armazenamento de caixas ou unidades de carga menores. Os sistemas Miniload agilizam a preparação de pedidos de pequeno tamanho.
- Interligar diferentes áreas do armazém
Interligar diferentes áreas do armazém é outra das operações que podem ser automatizadas, normalmente usando transportadores de rolos ou correntes, ou carris. Esses elementos contam com um circuito prefixado que partem de layouts mais simples até aqueles de grande complexidade que podem chegar a interligar armazéns logísticos e inclusive pisos em diferentes níveis.
Outro uso comum dos transportadores é auxiliar na carga e descarga de paletes. Localizados nas docas de recebimento e/ou expedição, são capazes de descarregar camiões inteiros de mercadoria paletizada de uma forma segura e rápida.
2. Software de controle e gestão de armazém
Se falarmos de como funciona um armazém automatizado não podemos ignorar a necessária utilização do software logístico. Nesse sentido, destacamos dois tipos:
- Software de controle: executa o movimento das máquinas. É o caso do sistema Galileo da Mecalux, que garante o transporte de mercadoria com absoluta precisão e permite programar movimentos cada vez mais complexos com a máxima segurança. É integrado com um WMS.
- Sistema de Gestão de Armazéns (WMS): decide onde localizar a mercadoria e controla sua localização a cada momento (inventário permanente). Um WMS como o Easy WMS estabelece a comunicação do software de controle para onde as máquinas devem dirigir-se, otimizando os percursos a seguir.
A partir da união de ambas as vertentes (localização/extração de mercadorias e transporte das mesmas) obtemos a resposta de como funciona um armazém automatizado. Os sistemas automáticos e o software correspondente possibilitam o aumento dos índices de produtividade, reduzindo o espaço e o número necessário de movimentos para executar as operações no armazém.